Dois trechos da BR-343 que liga Teresina a região Norte do Estado estão sendo monitorados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), nesta sexta-feira(134), devido às chuvas e a cheia dos rios.

Um deles é o km 340 em Teresina (próximo a HotSat), que devido as chuvas aumentou a passagem de água de um lado a outro da pista. Por volta das 23h, o trecho chegou a ser totalmente interditado, mas foi liberado na madrugada e agora funciona com uma parte obstruída, mas com sinalização.

Segundo a PRF, dois veículos pequenos conseguem se cruzar normalmente, já os grandes são prejudicados e precisam de mais cuidado. O caso foi comunicado ao DNIT e solicitada uma vistoria.

Campo Maior

Outro trecho que chama atenção da PRF é em Campo Maior (a 80 km de Teresina), em uma ponte sobre o Rio Pintadas, no bairro Cariri. A água já está praticamente rente com a rodovia, faltando poucos centímetros para atravessar por cima.

Os policiais rodoviários monitoram a região e também acionaram o DNIT. Eles lembram que ano passado, as águas chegaram a invadir a pista, supostamente sem danos ao local. 

De acordo com o prefeito da cidade, José de Ribamar, o Ribinha, mais 50 famílias estão desabrigadas e 600 famílias alagadas por conta da cheia de rio.

Ele Ribinha, disse que as fissuras na ponte não são consideradas 'assustadoras'. Contudo é necessário um acompanhamento permanente, uma vez que a água do rio encobriu totalmente alguns trechos da rodovia.

"Ontem à noite eu requisitei a equipe de engenharia e a PRF que foram a ponte. Na verdade, essas fissuras já existiam e os técnicos disseram que a situação não é de assustar. Solicitei também o apoio do Exército e estamos acompanhando todas as pontes da BR-343. Há água de todos os lados da rodovia e precisamos urgentemente de acompanhamento diário, pois as chuvas continuam e se continuarem nesta proporção pode acontecer mais danos", alerta o prefeito.

Na cidade, os bairros mais atingidos são Flores, Horto Florestal, Cariri, Califórnia e Matadouro. Há também algumas estradas vicinais totalmente intrafegáveis.

Fonte: Cidade Verde